quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Márcio Souza acredita em julgamento técnico da prefeita Rita

Em entrevista ao Jornal de Gravataí o Vereador Marcio Souza, que foi Presidente da primeira comissão processante – agora extinta – constituída para investigar denúncias de improbidade administrativa contra a prefeita Rita Sanco e seu vice, Cristiano Kingeski, faz uma avaliação do processo que atualmente tramita na Câmara.
– A Câmara tem mantido uma postura republicana frente aos fatos. Não contraatacou
diante das acusações rebaixadas, vis, do Executivo, mesmo quando a própria prefeita chamou os vereadores de “golpistas”.
A Casa está dando exemplo de maturidade, mantendo abertos os processos, dentro da absoluta legalidade
– afirmou.
Segundo Márcio, a ação dentro da lei está comprovada pelas derrotas do Executivo em
duas instâncias da Justiça, na tentativa de desconstituir a Comissão Processante.
– Tenho orgulho de fazer parte desta Câmara, que tem dez vereadores que não
dobraram a coluna ante as acusações e à vontade do Executivo – destacou.
O colunista perguntou ao parlamentar se ele estava levando em conta as denúncias
que apareceram na CPI da Compra de Votos, atribuídas à secretária de Governo Daniela
Michel, de que a Prefeitura tinha a Câmara nas mãos e pelo menos três vereadores da
oposição “comprados”.
– Eventualmente alguém poderia tentar denegrir um processo de tal gravidade, incriminando práticas do jogo democrático.
Quando a comunidade que os elegeu tem uma demanda, por serviço mal feito ou não
feito, mesmo os vereadores de oposição tem a obrigação de buscar uma solução
para o problema, pois o cidadão dificilmente tem acesso ao Executivo. Esses vereadores funcionam como facilitadores para solução destes problemas, que hoje são cada vez maiores. Isso não é crime, não é ilegal e muito menos imoral. Se eles não se interessarem pelos problemas da comunidade não
merece ser vereadores
– explicou.
– Essa prática é comum e necessária, o que não dá ao Executivo ou a alguém do governo imaginar que, ao atender as demandas da comunidade via vereador, estará
comprando a consciência do legislador. Se pensar assim está fora da visão republicana
de Estado
– ponderou.
– Acredito sinceramente sobre os dez vereadores que votaram pela abertura das
duas comissões processantes, que não tenham firmado nenhum compromisso imoral
ou ilegal com o Executivo. Se há dúvida sobre isso, observem o final da Comissão
Processante
– desafiou.
Márcio aposta que os vereadores votarão com maturidade, de acordo com o relatório
final, condenando ou absolvendo os acusados.

Ainda no PT
Márcio Souza afirma que ainda continua no PT e aguardando o recurso encaminhado
em 29 de julho ao Diretório Nacional do partido.
Disse que considera a expulsão abusiva, com base nos documentos assinados por
seus próprios companheiros, que demonstram a tentativa de chantagem, de cercear
seu livre arbítrio, exigindo sua renúncia da Comissão Processante e depois sua exclusão do sorteio para formação de uma nova.
O prazo para ter seu recurso julgado pelo PT Nacional é de 90 dias a contar da data
de ingresso e ele acredita na absolvição. O vereador petista não disse, mas se quiser
concorrer na próxima eleição, precisará de uma decisão no final de setembro e, se não
a tiver, terá que procurar outra sigla.
Ele assegura que não quer sair. Se fosse essa sua intenção, diz que não teria recorrido da expulsão em duas instâncias.
– Acredito no governador Tarso, com quem já tive a oportunidade de trabalhar, por
sua capacidade de dialogar com a sociedade e por sua capacidade de articulação política.
Também acredito no projeto nacional do partido, que tem promovido a ascensão
social da população
– externou. Perguntado sobre se o PT da Aldeia também agia na
mesma linha, silenciou.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Três projetos do RS receberão auxílio do Fundo Brasil de Direitos Humanos

Três projetos gaúchos sobre Direitos Humanos receberão de R$ 15 mil a R$ 25 mil para a realização de iniciativas de combate à discriminação e à violência institucional.

As iniciativas foram selecionadas pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos, uma fundação privada que capta recursos para organizações não-governamentais e de indivíduos. No país, foram aprovadas 33 das 976 propostas encaminhadas distribuídas em 18 Estados. O valor total repassado é de R$ 793,3 mil.

Entre os selecionados no Rio Grande do Sul está o projeto "Comitê Popular da Copa: uma iniciativa cidadã para construir uma Copa que respeite os direitos de todos", da Associação Ação Solidária Madre Cristina. O objetivo desta iniciativa é monitorar as violações dos Direitos Humanos nas comunidades, produzir informações para denunciar os impactos sociais, ambientais, urbanísticos e econômicos das obras da Copa do MUndo em Porto Alegre.

Outra iniciativa contemplada é o "Amar e mais amar: pelo acesso à Justiça para adolescentes em situação de vulnerabilidade", da Associação de Mães e Amigos de Crianças e Adolescentes em Risco (Amar), que visa contribuir para a ampliação do acesso à Justiça dos familiares e dos adolescentes internados em unidades da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase).

O terceiro projeto no Estado a receber financiamento é a "Capacitação em saúde, direitos humanos e protagonismo social de lideranças religiosas do núcleo Rio Grande do Sul da Renafrosaúde - Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde", da Ilê Asé Iyemonjá Omi Olodô. Esta iniciativa tem como fim a capacitação de lideranças religiosas para atuar junto às comunidades contra a intolerância religiosa, racismo institucional e garantia de direitos, combatendo as desigualidades no serviço público dos religiosos de matriz africana.

Os demais projetos selecionados têm como objetivo defender e promover os direitos de povos indígenas, de comunidades tradicionais e quilombolas, do público LGBT, das mulheres — em especial das afrodescendentes, de trabalhadoras domésticas e daquelas em situação de prostituição —, de defensores de direitos humanos vítimas de violência, entre outros.

Seminário Rio Grande do Sul: Venha Investir Aqui


Na manhã do dia 22/08, começou o Seminário "Rio Grande do Sul: Venha Investir Aqui", no Hotel Sheraton Porto Alegre - Salão Mercosul, com a presença do Vereador Marcio Souza e do Ex-prefeito de Gravataí Sergio Stasinski. O evento é promovido pela VOTO, com  apoio da Braskem e patrocínio da Petrobras e do governo federal. Na tarde, ocorreram palestras e debates, como os investimentos dos diversos segmentos para a atração de novos negócios e empreendimentos.
O vereador Marcio Souza participou do seminário, pois considera importante esta iniciativa da revista VOTO que incita o debate sobre o desenvolvimento do Estado e ampliação dos investimentos nas mais diversas áreas.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vereador Marcio Souza apresenta projeto de lei que beneficia servidoras da Câmara

Projeto prorroga o prazo de licença-maternidade, de 120 para 180 dias, das servidoras públicas da Câmara Municipal de Vereadores, conforme Lei Federal nº 11.770/08 aprovada pelo presidente Lula

Os seis primeiros meses de vida de um bebê são os mais importantes para a garantia do desenvolvimento pleno e saudável de uma criança. O aumento do período que a mãe fica com seu filho, fortalece os vínculos emocionais e traz benefícios incontestáveis, do ponto de vista da saúde pública.

Em 2010, o presidente Lula sancionou a lei que amplia de quatro para seis meses a licença-maternidade. No setor público, a lei é apenas autorizativa e, na iniciativa privada, facultativa. Em todo o país, governos estaduais e muitas prefeituras já estão concedendo a licença de seis meses para as funcionárias. Em Gravataí, as funcionárias públicas da Prefeitura Municipal já gozam deste benefício. Os servidores públicos de ambas esferas de Poder são regidos pela Lei nº 681/91, que cria o Regimento Jurídico Único, mas para as servidoras da Câmara de Vereadores poderem ter este direito garantido dependem da criação de lei específica, já que a Lei Municipal nº 2.861/2008 contempla somente as servidoras gestantes do Executivo Municipal.

Por esse motivo o Vereador Marcio Souza protocolou, nesta terça-feira, 16/08, Projeto de Lei que tem como finalidade igualar os direitos das servidoras públicas da Câmara Municipal de Vereadores, às servidoras do Executivo Municipal, no que diz respeito a Licença Maternidade. O Projeto de Lei Municipal contempla a orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
- “O leite materno contém todos os nutrientes necessários ao bom desenvolvimento do bebê. Nos primeiros seis meses de vida, as crianças devem ser alimentadas exclusivamente com leite materno, esta é uma recomendação, tanto do Ministério da Saúde bem como da OMS, como forma de evitar a mortalidade infantil. Por tanto, enquanto a licença-maternidade for de apenas quatro meses, as servidoras do Executivo Municipal, não terão a possibilidade de seguir esta orientação e assim garantir o desenvolvimento pleno e saudável de seus filhos”, concluiu Marcio Souza.

Proteja seu Filho do Bullying!

Como identificar se seu filho é personagem desta triste história!









Se seu filho(a), apresenta alguns dos sinais descritos abaixo, pode ser que ele(a) esteja sendo VÍTIMA de Bullying:

* Demonstra falta de vontade de ir à escola.
* Sente-se mal perto da hora de sair de casa.
* Pede para trocar de escola.
* Revela medo de ir ou voltar da escola.
* Pede sempre para ser levado à escola.
* Muda frequentemente o trajeto entre a casa e a escola.
* Apresenta baixo rendimento escolar.
* Volta da escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.
* Chega muitas vezes em casa com machucados inexplicáveis.
* Torna-se uma pessoa fechada, arredia.
* Parece angustiado, ansioso, deprimido.
* Apresenta manifestações de baixa auto-estima.
* Tem pesadelos frequentes, chegando a gritar “socorro” ou “me deixa” durante o sono.
* “Perde”, repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.
* Pede sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.
* Evita falar sobre o que está acontecendo, ou dá desculpas pouco convincentes para tudo.
* Tenta ou comete suicídio.

COMO AJUDAR SEU FILHO(A)

- Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele
confirme sua suspeita, procure o professor e/ou a direção
da escola para ajudarem a solucionar o problema.
- Não exija dele aquilo que ele não se sinta capaz de realizar!
- Não o culpe pelo que está acontecendo!
- Elogie sua atitude de relatar o que o está atormentando!

Agressores precisam de vítimas. E quem são as vítimas?

Geralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis, por possuírem algumas dessas características específicas.
Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser responsabilizado por ser diferente! Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir. Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e confrontar suas idéias com a de outros jovens.

Se você for informado de que seu(sua) filho(a) é um(a) AGRESSOR(A), converse com ele(a) e:

Saiba que ele(a) está precisando de ajuda.
Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.
Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele(a). Mostre que a violência deve ser sempre evitada.
Não o(a) agrida, nem o(a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.
Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o(a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.
Converse com ele(a): procure saber porque ele(a) está agindo assim e o que pode ser feito para ajudá-lo(a).
Garanta a ele(a) que você quer ajudá-lo(a) e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.
Tente identificar algum problema atual que possa estar desen-cadeando esse tipo de compor-tamento. Nesse caso, ajude-o(a) a sair disso.
Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo(a) a compreender a situação.
Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo(a) a controlar seu comportamento.
Procure auxiliá-lo(a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.
Encoraje-o(a) a pedir desculpas ao colega que ele(a) agrediu, seja pessoalmente ou por carta.
Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele(a) se destaque e que venha a melhorar sua auto-estima.
Procure criar situações em que ele(a) possa se sair bem, elogiando-o(a) sempre que isso ocorrer

Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying.

Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.
Gostam de experimentar a sensação de poder.
Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento.
Sentem-se inseguras e inadequadas.
Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.
Já foram vítimas de algum tipo de abuso, ou agressões físicas.
São freqüentemente humilhadas pelos adultos.
Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.


Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição.
Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper
esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.


Quando a agressividade passa a ser Bullying?

A família deve saber que é comum as crianças passarem por situações na vida, em que se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Fatos como o nascimento de um novo bebê, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo, podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa “tempestade” aos poucos vai passando e volta a “calmaria”.
Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente, parecendo estar sempre provocando situações de briga.
Então pais, observem a gravidade de agressões frequentes, tanto às VÍTIMAS, quanto ao AGRESSOR que ao passar dos anos pode se tornar alheio à sociedade, com padrões de comportamento inaceitáveis.
Então, além de cuidar das vítimas, é importante ter em vista o que será que pode estar mantendo esses comportamentos agressivos.
Vamos pensar da seguinte maneira: se uma pessoa só recebe atenção quando se engaja em comportamentos agressivos, talvez, para ela, pode parecer que somente será reconhecida se agir dessa forma.
Não faz sentido? Tendo isso em vista, muitas vezes, somos nós, os adultos, que contribuímos para que esses comportamentos se mantenham. Então, preste atenção no que você está valorizando em seu filho(a).
Seu filho(a) também pode estar sofrendo ou vivenciando o bullying sem estar agredindo ou sendo agredido, sendo apenas um Espectador.
Os ESPECTADORES são alunos que adotam a “lei do silêncio”. Testemunham a tudo, mas não tomam partido, nem saem em defesa do agredido por medo de serem a próxima vítima. Também nesse grupo, estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas manifestam apoio ao agressor.
Os espectadores também são responsáveis por este “círculo vicioso”, pois são a “platéia” desta triste história e suas atitudes incentivam a continuidade do bullying.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

OBRIGADO AMIGOS INTERNAUTAS!





BULLYING - CONSELHOS AOS PAIS

Indicadores de estar sendo alvo de Bullying

o Demonstrar falta de vontade de ir à escola.

o Sentir-se mal perto da hora de sair de casa.

o Pedir para trocar de escola.

o Revelar medo de ir ou voltar da escola.

o Pedir sempre para ser levado à escola.

o Mudar freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola.

o Apresentar baixo rendimento escolar.

o Voltar da escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.

o Chegar muitas vezes em casa com machucados inexplicáveis.

o Tornar-se uma pessoa fechada, arredia.

o Parecer angustiado, ansioso, deprimido.

o Apresentar manifestações de baixa auto-estima.

o Ter pesadelos freqüentes, chegando a gritar "socorro" ou "me deixa" durante o sono.

o "Perder", repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.

o Pedir sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.

o Evitar falar sobre o que está acontecendo, ou dar desculpas pouco convincentes para tudo.

o Tentar ou cometer suicídio.

Se seu filho (filha), apresenta alguns dos sinais descritos acima, pode ser que ele (ela) esteja sendo alvo de Bullying.
Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele confirme sua suspeita, procure o professor e/ou a direção da escola para ajudarem a solucionar o problema.
Não exija dele o que ele não se sinta capaz de realizar!
Não o culpe pelo que está acontecendo!
Elogie sua atitude de relatar o que o está atormentando!


Quando a agressividade passa a ser Bullying?

É comum que as crianças passem por situações na vida, em que se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Assim, o nascimento de um novo bebê na família, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa "tempestade" aos poucos vai passando e volta a "calmaria".

Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente. Parecem estar sempre provocando situações de briga.

Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying.

· Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.

· Gostam de experimentar a sensação de poder.

· Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento.

· Sentem-se inseguras e inadequadas.

· Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.

· Já foram vítimas de algum tipo de abuso.

· São freqüentemente humilhadas pelos adultos.

· Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.

Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição. Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.

Agressores precisam de vítimas. E quem são as vítimas?

Geralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis ao Bullying, por possuírem algumas dessas características específicas.
Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser responsabilizado por ser diferente!...
Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir.
Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e confrontar suas idéias com a de outros jovens.

Aos pais

Se você for informado de que seu(sua) filho(a) é um(a) autor(a) de Bullying, converse com ele(a) e:

· Saiba que ele(a) está precisando de ajuda.

· Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.

· Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele(a). Mostre que a violência deve ser sempre evitada.

· Não o(a) agrida, nem o(a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.

· Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o(a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.

· Converse com ele(a): procure saber porque ele(a) está agindo assim e o que poderia ser feito para ajudá-lo(a).

· Garanta a ele(a) que você quer ajudá-lo(a) e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.

· Tente identificar algum problema atual que possa estar desencadeando esse tipo de comportamento. Nesse caso, ajude-o(a) a sair disso.

· Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo(a) a compreender a situação.

· Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo(a) a controlar seu comportamento.

· Procure auxiliá-lo(a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.

· Encoraje-o(a) a pedir desculpas ao colega que ele(a) agrediu, seja pessoalmente ou por carta.

· Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele(a) se destaque e que venha a melhorar sua auto-estima.

· Procure criar situações em que ele(a) possa se sair bem, elogiando-o(a) sempre que isso ocorrer.

Campanha "Bullying não é brincadeira" - Palestra para pais

“Um adulto negar ou ignorar a existência da agressão é a pior coisa que pode acontecer para as crianças, a escola e a comunidade. Quando os adultos se envolvem e mobilizam a energia de funcionários, de pais, representantes da comunidade e das crianças, o bullying pode ser prevenido e interrompido.” - Allan Beane

A Campanha "Bullying não é brincadeira, violência escolar não tem graça" continua no 2º semestre. Nossa primeira palestra será realizada neste sábado, dia 13 de agosto, para pais dos alunos da Escola Municipal Monteiro Lobato. O engajamento dos pais nesta campanha, é fundamental para a proteção de seus filhos e para o combate da violência escolar.


EM CASA FIQUE DE OLHO - os pais precisam estar atentos se seu filho apresenta alguns comportamentos como:

O AGRESSOR

- Regressa da escola com as roupas amarrotadas e com ar de superioridade;
- Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com pais e irmãos, chegando a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física;
- É habilidoso para sair-se bem em “situações difíceis”;
- Exterioriza ou tenta exteriorizar sua autoridade sobre alguém;
- Porta objetos ou dinheiro sem justificar sua origem.

A VÍTIMA
- Apresenta, com freqüência, dores de cabeça, pouco apetite, dor de estômago, tonturas, sobretudo de manhã;
- Muda o humor de maneira inesperada, apresentando explosões de irritação;
- Regressa da escola com as roupas rasgada ou sujas e com o material escolar danificado;
- Desleixo gradual nas tarefas escolares;
- Apresenta aspecto contrariado, triste deprimido, aflito ou infeliz;
- Apresenta contusões, feridas, cortes, arranhões ou estragos na roupa;
- Apresenta desculpas para faltar às aulas;
- Raramente possui amigos, ou se possui, são poucos os que compartilham seu tempo livre;
- Pede dinheiro extra à família ou furta;
- Apresenta gastos altos na cantina da escola.

É importante também incentivar seu filho a não ser um espectador!
Se seu filho não sofre ou pratica ações de violência, mas assiste estas agressões, incentive-o a não dar platéia as cenas de bullying!
Os Espectadores são alunos que adotam a “lei do silêncio”. Testemunham a tudo, mas não tomam partido, nem saem em defesa do agredido por medo de serem a próxima vítima.
Também nesse grupo estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas manifestam apoio ao agressor.
Os espectadores também são responsáveis por este “círculo vicioso”, pois são a “platéia” desta triste história!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

GRIPE A EM GRAVATAÍ

Um dos seis novos casos de gripe A do RS é de um morador de Gravataí.
Em plenário, já havia alertado sobre o problema.
Mesmo assim, aqui em Gravataí, pouco tem sido feito.

Por isso, fique atento, previna-se contra o virus H1N1:

- Lave bem e com frequência as mãos com água e sabão;
- Evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar;
- Fazer o uso do álcool gel sempre com as mãos secas;
- Evitar o contato com bebedouros públicos;
- Prefira serviços de alimentação arejados e sem aglomeração de pessoas.