Pesquisa também revela percepção dos gaúchos sobre os governos Yeda Crusius e Luiz Inácio Lula da Silva
Um ano antes da eleição de presidente da República, governador e senadores, uma pesquisa do Ibope aponta o ministro da Justiça, Tarso Genro, candidato do PT ao Palácio Piratini, à frente em quatro cenários distintos de disputa pelo governo do Estado. Em segundo lugar, vêm candidatos do PMDB, o ex-governador Germano Rigotto, presente em dois dos quatro cenários, e o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, em outros dois. O deputado federal Beto Albuquerque (PSB) surge em terceiro nas quatro simulações.Embora rompidos, os dois integrantes do atual governo ocupam posições próximas na pesquisa. Em quarto lugar, aparece a governadora Yeda Crusius (PSDB), e em sexto, o vice-governador Paulo Feijó (DEM). Nos cenários em que figura como candidato ao Piratini, o deputado Vieira da Cunha (PDT) aparece em quarto ou quinto lugar. Quando se pergunta aos entrevistados em qual dos candidatos listados não votariam de jeito nenhum, a governador Yeda é a mais lembrada, com 60%, seguida de Feijó, com 20%. Na pesquisa espontânea, na qual não é apresentado um disco com o nome dos candidatos, Tarso é o mais citado (10%), seguido por Rigotto (6%).O Ibope também ouviu os gaúchos sobre as dispuatas ao Senado e à presidência da República.O governador de São Paulo, José Serra, lidera entre os gaúchos nos dois cenários em que aparece como candidato do PSDB. Quando o candidato tucano é Aécio Neves, Ciro Gomes (PSB) aparece à frente, com 27%. A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) tem entre 8% e 10% em dois cenários e a senadora Marina Silva (PV-AC) tem entre 6% e 8%.Nos três cenários pesquisados, a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, aparece em segundo lugar, em um deles, empatada com Ciro Gomes (PSB), em 19%. O próprio Lula, impedido de concorrer pela lei a um terceiro mandato, é o mais lembrado pelos entrevistados na pesquisa espontânea para presidente: 19% declaram que votariam nele, contra 14% do governador de São Paulo.
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