quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Prestigiando a diplomação dos conselheiros tutelares
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Visita ao Prefeito Acimar Silva
Foto: http://www.gravatai.rs.gov.br |
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Câmara de Vereadores elege mesa diretora para 2012.
Eleita a nova mesa diretora da Câmara de Gravataí. Presidente Vereador Vail Correa, Vice-presidente Vereador Marcio Souza, 1º secretário Vereador Roberto Andrade e como 2º secretário Vereador Dário Blehm.
Grenal dos amigos no bairro Bom Sucesso
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
SESI BONSUCESSO
O vereador Marcio Souza do PV, aprovou requerimento de sua autoria, na tarde de hoje, 20 de dezembro, que trata sobre a proibição do acesso dos moradores do Bairro Bonsucesso as dependências da sede do SESI no bairro.
Referida solicitação encontrou respaldo nos inúmeros pedidos da comunidade local, de que mesmo constando no contrato de cedência da área pública firmado ente a Prefeitura e o SESI, onde consta que será aberto o espaço aos moradores do bairro, não esta havendo o cumprimento de referida obrigação.
O vereador destacou na tribuna, que caso não seja cumprido o contrato por parte do SESI no tocante a abertura dos espaços de lazer aos moradores do Bairro Bonsucesso outras medidas serão tomadas, entre elas denúncia junto ao MP.
Ocorre que, a área em questão era área verde reservada para construção de uma praça pública e que , portanto, o acesso da comunidade ao SESI mesmo dos não associados na indústria e comércio é um direito legítimo assegurado, pela lei que autorizou a concessão de uso da área pelo SESI, em uma clausula específica, no contrato.
CONFIRA ABAIXO A LEI MUNICIPAL E O CONTRATO DE CONCESSÃO.
LEI MUNICIPAL Nº 952, DE 19/01/1995
Desafeta terreno da destinação originária na Vila Bonsucesso e autoriza sua concessão de uso ao Serviço Social da Indústria (SESI).
Art. 1º É desafetado da destinação originária de Bem de Uso Comum, para praças e prédios públicos, e transpassado para a categoria de Bem Dominial, um terreno urbano constituído de parte da área pública do loteamento Bonsucesso, neste Município, de formato irregular, com a áreade 108.987,42m², com as seguintes medidas e confrontações: Ao Leste, medindo 339,17m, em dois segmentos, sendo o primeiro com 253,59m,e o segundo, em curva, medindo 85,58m, dividindo-se em ambos os segmentos com a Avenida "01" (Av. Senador Nei Brito); à oeste, medindo 311,80m onde se divide com o alinhamento da Rua "08" (Rua Mem de Sá); ao Norte, medindo 455,00m, onde se divide com a área reservada à Prefeitura Municipal de Gravataí; ao Sul, com a medida de 614,47m em 7 (sete) segmentos, sendo o primeiro partindo da Avenida "01" (Av. Senador Nei Brito) de 50,62m, os seguintes de: 97,29m, 24,55m, 95,84m, 213,98m e 112,75m, dividindo-se em todos os segmentos com a área pública remanescente, sendo que o último, medindo 19,44m, divide-se com a Rua "9" (Estácio dos Santos). Distante 113,21m da esquina da Avenida "01" (Senador Nei Brito) com Avenida "02" (Borges de Medeiros) e 115,00m da esquina da Rua "8" (Mem de Sá) com Avenida "02" (Borges de Medeiros). Quarteirão formado pelas Ruas: Rua "8" (Mem de Sá), Rua "9" (Estácio dos Santos), Av. "01" (Senador Nei Brito) e Av. "02" (Borges de Medeiros).
Art. 2º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder ao Serviço Social da Indústria (SESI), Departamento Regional do Rio Grande do Sul, a área de terras descrita no artigo anterior, de propriedade do Município, para nela implantar um Centro de Atividades e um Parque destinado à prática de lazeres físico-esportivos, recreativos, artísticos e culturais para uso da comunidade.
Parágrafo único. A minuta do contrato, assim como as plantas de implantação, anexas, ficam fazendo parte integrante desta Lei, como se aqui estivessem transcritas.
Art. 3º Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE:
__________________________
Amilton José de Oliveira,
Secretário-Geral do Governo.
O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ.FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto no artigo 58, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipalaprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte LEI:Gabinete do Prefeito Municipal de Gravataí, 19 de janeiro de 1995.
____________________
Edir Pedro de Oliveira,
Prefeito Municipal.
CONTRATO DE CESSÃO/PERMISSÃO DE USO DE BEM IMÓVEL
Firmado entre o Município de Gravataí e o Serviço Social da Indústria (SESI), Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
Pelo presente instrumento particular e na melhor forma de direito, firmado entre as partes, de um lado o MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ, neste ato representado pelo Senhor Prefeito Municipal, Sr. Edir Pedro de Oliveira, aqui denominado simplesmente CEDENTE/PERMITENTE, e de outro lado, o SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA (SESI), DEPARTAMENTO REGIONAL DO RIO GRANDE DO SUL, de ora em diante denominado simplesmente CESSIONÁRIO/PERMISSIONÁRIO, têm entre si, justo e contratado a cessão/permissão de uso de bem público, mediante as cláusulas e condições seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA
A presente cessão/permissão de uso é estabelecida com observância do disposto na Lei Orgânica do Município, em seus artigos 15, inciso I, 37, inciso VI e 58, inciso XXIII.
CLÁUSULA SEGUNDA
É concedido, a título de cessão/permissão, gratuitamente, o uso do imóvel de propriedade desta municipalidade, constituído da área de terras constante na planta de situação, anexa, localizada no loteamento denominado Vila Bonsucesso, neste Município de Gravataí, pelo prazo de noventa e nove (99) anos, a contar da assinatura do presente termo.
Parágrafo único. É concedida cessão de uso para a segunda (2ª) categoria, onde haverá edificações, e permissão de uso para a primeira (1ª) categoria.
CLÁUSULA TERCEIRA
A cessão/permissão de uso da área destina-se a localização do centro de atividades do SESI, que tem por finalidade a prática de lazeres físico-esportivos, artísticos, sociais, culturais e atividades afins, para utilização prioritária do usuário do SESI, que é o empregado na indústria e sua família, podendo a comunidade ter acesso através de convênio, ficando assegurado o livre acesso da comunidade aos locais de esporte e lazer, segundo a LEI MUNICIPAL Nº 952, DE 19/01/1995 - Legislação Municipal Consolidada - Con... Page 1 of 4 http://ceaam.net/gvt/legislacao/leis/1995/L0952.htm 23/03/2010 normas gerais de uso.
Parágrafo único. Havendo destinação e/ou finalidade diversa das especificadas, torna-se nula cessão/permissão, sem direito a indenização ou reparação de qualquer espécie.
CLÁUSULA QUARTA
O prazo para início da implantação do projeto, de acordo com as plantas anexas, é de doze (12) meses, para o término da primeira (1ª) etapa é de trinta (30) meses, para o término da segunda etapa é de sessenta (60) meses, a partir da assinatura do presente termo, salvo justa causa.
§ 1º O Município auxiliará nos serviços de terraplanagem da área necessários à implantação dos projetos.
§ 2º A inadimplência injustificada nos prazos torna nula a presente cessão/permissão.
CLÁUSULA QUINTA
O cessionário/permissionário não poderá fazer transferência ou cessão, no todo ou em parte, da presente, sem autorização expressa e por escrito do cedente/permissionário e com autorização do Poder Legislativo.
CLÁUSULA SEXTA
O cessionário/permissionário se obriga a manter limpa, zelar e não poluir a área objeto deste contrato, bem como não poderá efetivar construção ou benfeitoria sem aprovação expressão e por escrito do cedente/permitente. Ao final da cessão/permissão deverão as construções e benfeitorias aprovadas incorporarem-se ao patrimônio do Município de Gravataí.
CLÁUSULA SÉTIMA
Findo o prazo determinado na cláusula segunda (2ª), poderá ser a cessão/permissão renovada mediante manifestação expressa e por escrito das partes, com autorização do Poder Legislativo.
CLÁUSULA OITAVA
O cedente/permitente, a qualquer tempo, por si ou prepostos da Administração Municipal, poderá fiscalizar a área, para averiguar o seu perfeito uso e comprovação de cumprimento das cláusulas e condições neste contrato estabelecidas.
CLÁUSULA NONA
O presente instrumento, no decurso de sua vigência, poderá de comum acordo entre as partes ser modificado no todo ou em parte, se emergirem fatos que justifiquem, com autorização do Poder Legislativo.
CLÁUSULA DÉCIMA
As partes elegem como privilegiado, para dirimir quaisquer dúvidas relativas ou resultantes do presente, o Foro da
Comarca de Gravataí. E, por estarem justos e contratados, firmam o presente em três vias de igual teor e forma, depois de lido, conferido e achado conforme com aquilo que combinaram, na presença das testemunhas, também abaixo firmadas.
Gravataí, __ de ________ de 1994.
_________________________
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
565 novas vagas nos EMEI's e creches conveniadas
“Desta forma estaremos atendendo um número maior de crianças e a demanda do Ministério Público”, explicou o prefeito. Ele falou do grande gargalo existente na educação no município que se encontra na Educação Infantil. “Mantemos convênios com creches particulares para abreviar esta espera, com as novas medidas estaremos ofertando um número maior de vagas”, assegurou.
O secretário municipal da Educação (SMED), Mário Sá, observa que atualmente existem 1.400 crianças inscritas esperando vagas, pois a administração tem que atender as liminares que são movidas pelo Ministério Público.
Pelo sistema antigo as matrículas nas instituições de Educação Infantil permaneciam abertas o ano todo. No atual sistema as inscrições se encerram no dia 23 de dezembro. Mário Sá acrescenta que em janeiro serão efetuadas as entrevistas e em fevereiro todas as crianças selecionadas já estarão em sala de aula, o que antes só ocorria em abril. Conforme o secretário, desta forma se acelera o procedimento e se evita ações judiciais, se atende a Lei de Diretrizes da Educação Básica, a comunidade, além de se abrir uma nova relação com a justiça.
Fonte e foto: http://www.gravatai.rs.gov.br
Projeto prevê redução de custos de iluminação pública
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Vereadores do Futuro
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Santa Rita é Chapa 1
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Posse do Prefeito Nadir Rocha
Vereador Nadir Rocha foi empossado neste domingo, às 15h. A cerimônia foi simples e estiveram presentes muitas pessoas representantes dos mais variados segmentos da sociedade.
Os dez vereadores também prestigiaram o novo Prefeito, que inicia este mandato tampão com maioria na Casa Legislativa, fato que poderá consolidar todos os projetos deste governo e beneficiará os anseios da população gravataiense.
sábado, 15 de outubro de 2011
Prefeita e Vice-prefeito cassados
Marcio Souza, Acimar Silva, Anabel Lorenzi, Cau Dias, Dario Blehn, Levi Melo, Nadir Rocha, Ricardo Canabarro, Roberto Canabarro e Vail Correa.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Dia histórico para Gravataí
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Plenário lotado na festa de filiação ao Partido Verde
Com o plenário lotado, na noite de segunda-feira 03/10, o Partido Verde recebeu com entusiasmo a filiação do Vereador Marcio Souza. Em ato histórico de filiação, o 3º Encontro Municipal do Partido Verde de Gravataí, ganhou um companheiro de bancada para Ricardo Canabarro. Marcio Souza foi aplaudido e ovacionado pelo público presente e recebido de braços abertos pela direção Estadual e Nacional do PV. Além dos apoiadores e da assessoria do Vereador Marcio, ingressou também ao Partido Verde a candidata para Conselheira Tutelar Lidiângela Maia.
O Deputado Estadual Marco Alba, os demais vereadores de Gravataí, do PMDB, PSB, PTB, PP e DEM prestigiaram o evento do PV que também recebeu e filiou entre outros nomes conhecidos, Sérgio Sampaio, o ex-vereador Jarbas Tavares, a diretora da Escola Santa Rita Liege Regina da Silva e Cristina Braga.
Marcio, em seu discurso, falou da satisfação e da honra de ter sido tão bem recebido e valorizado por um partido que tem como objetivo a preservação e a preocupação com meio ambiente, junto com o bem estar humano e o desenvolvimento da sociedade. Um partido mundial com sede em vários países. Que trabalha pelo desenvolvimento sustentável. Destacou a unidade da oposição e ressaltou que “o canto da sereia” do governo encontrou na Câmara a “muralha da ética e da moralidade”, do processo de cassação, sustentado por “11 heróis”, pedindo aplausos para o vereador Bernardo Nunes, falecido na quinta-feira. Colocou a disposição de, junto ao Partido Verde, trabalhar em prol do crescimento e desenvolvimento de Gravataí.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Carta aos amigos
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Educação no Trânsito - Criança e segurança!
A proposta apresentada para a Semana é modificar o cenário atual, no qual o trânsito se insere em um contexto sociocultural. O ser humano, no papel de cidadão deve se envolver no respeito às regras independente da fiscalização, além de adotar comportamentos compatíveis com as necessidades de um trânsito seguro.
A campanha se juntará a Década Mundial de Ações para a Segurança no Trânsito, instituída em 2010 pela Organização das Nações Unidas com o objetivo de reduzir em até 50% os índices de mortes no mundo no período de 2011 a 2020.
Todos os dias acontecem acidentes de trânsito em algum lugar. Para evitar esses acidentes temos que respeitar as leis de trânsito porque elas foram feitas para auxiliar a todos. Por isso é importante prestar bastante atenção nas dicas e cuidados no trânsito:
- Preste muita atenção porque existem motoristas mal educados. Olhe para os dois lados quando for atravessar e espere os veículos pararem.
- Atravesse sempre na faixa de pedestres ou nas passarelas. Elas foram feitas para te ajudar.
- Se a rua não tiver faixa nem semáforo atravesse em lugar reto e sem curvas para poder enxergar os carros.
- Ande na calçada.
- Se não tiver calçada ande próximo ao muro da direção contrária dos veículos.
- Não corra ao atravessar a rua.
- Não coloque a cabeça ou braços para fora da janela e nem fique em pé dentro do carro ou ônibus porque isso pode provocar acidentes.
- Se houver policiais ou agentes municipais de trânsito siga as suas orientações ou peça alguma instrução se tiver dúvidas.
- Se você vai para escola de ônibus espere-o parar para poder entrar e sair.
- Evite brincadeiras que possam distrair o motorista.
- Use sempre cinto de segurança e ajude seus pais lembrando que todos devem usar o cinto de segurança.
- Se você tem menos de 10 anos só pode sentar no banco de trás.
- Se for dar um passeio com seu animal cuide bem dele. Use a coleira para que ele não ande na direção dos carros.
- As crianças não podem brincar, andar de patins, skate ou bicicleta no meio das ruas e próximo aos automóveis. Todos devem fazer essas atividades no parque, clube, praça, jardim, quintal, campo ou na escola.
- Se a bola cair na rua não corra para buscá-la. Peça isso para adulto ou olhe se está vindo um carro antes de ir buscá-la.
- Menores de 18 anos não podem dirigir veículos ciclomotores.
Para ajudar a melhorar cada vez mais a qualidade do trânsito, devemos seguir essas dicas e ensiná-las para todos. Afinal, um trânsito seguro depende de todos nós!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Pedido de informações sobre o Concurso Público.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
LAMENTÁVEL
"A Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal de Administração (SMAD), informa que o Concurso Público 01/2011, cujas provas foram aplicadas no dia 21 de agosto de 2011, está suspenso temporariamente, devido à falta de ineditismo das questões de língua portuguesa. Constatou-se a repetição de perguntas de outro concurso realizado pela empresa responsável. Oportunamente serão divulgadas as providências tomadas em relação ao certame pela comissão executiva do concurso." - A matéria pode ser conferida no site da prefeitura.
A falta de competência, seriedade e sensibilidade, de quem tem a responsabilidade de gerir a coisa pública, ocasiona a desesperança naqueles que buscam no concurso público seus futuros profissionais. É brincar com a vida e a carreira dos cidadãos e cidadãs de Gravataí, bem como de muitos moradores de outros municípios que aqui apostaram seus destinos.
É lamentável imaginar que muitos que se inscreveram para este concurso, agora suspenso, gastaram recursos financeiros para poder realizar suas inscrições, comprometendo, muitas vezes, até seus orçamentos familiares. Imagino a frustração destes, depois de passar pela pressão psicológica de prestar provas para um concurso e todo o esforço intelectual que despenderam para estudar para este, não terem a certeza de seus resultados e o pior, desconfiar que o que realizaram foi em vão, uma perda de tempo.
Espero sinceramente que este episódio seja resolvido a contento para o bem futuro dos cidadãos e cidadãs que prestaram este concurso. Infelizmente é lamentável!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Márcio Souza acredita em julgamento técnico da prefeita Rita
– A Câmara tem mantido uma postura republicana frente aos fatos. Não contraatacou
diante das acusações rebaixadas, vis, do Executivo, mesmo quando a própria prefeita chamou os vereadores de “golpistas”.
A Casa está dando exemplo de maturidade, mantendo abertos os processos, dentro da absoluta legalidade – afirmou.
Segundo Márcio, a ação dentro da lei está comprovada pelas derrotas do Executivo em
duas instâncias da Justiça, na tentativa de desconstituir a Comissão Processante.
– Tenho orgulho de fazer parte desta Câmara, que tem dez vereadores que não
dobraram a coluna ante as acusações e à vontade do Executivo – destacou.
O colunista perguntou ao parlamentar se ele estava levando em conta as denúncias
que apareceram na CPI da Compra de Votos, atribuídas à secretária de Governo Daniela
Michel, de que a Prefeitura tinha a Câmara nas mãos e pelo menos três vereadores da
oposição “comprados”.
– Eventualmente alguém poderia tentar denegrir um processo de tal gravidade, incriminando práticas do jogo democrático.
Quando a comunidade que os elegeu tem uma demanda, por serviço mal feito ou não
feito, mesmo os vereadores de oposição tem a obrigação de buscar uma solução
para o problema, pois o cidadão dificilmente tem acesso ao Executivo. Esses vereadores funcionam como facilitadores para solução destes problemas, que hoje são cada vez maiores. Isso não é crime, não é ilegal e muito menos imoral. Se eles não se interessarem pelos problemas da comunidade não
merece ser vereadores – explicou.
– Essa prática é comum e necessária, o que não dá ao Executivo ou a alguém do governo imaginar que, ao atender as demandas da comunidade via vereador, estará
comprando a consciência do legislador. Se pensar assim está fora da visão republicana
de Estado – ponderou.
– Acredito sinceramente sobre os dez vereadores que votaram pela abertura das
duas comissões processantes, que não tenham firmado nenhum compromisso imoral
ou ilegal com o Executivo. Se há dúvida sobre isso, observem o final da Comissão
Processante – desafiou.
Márcio aposta que os vereadores votarão com maturidade, de acordo com o relatório
final, condenando ou absolvendo os acusados.
Ainda no PT
Márcio Souza afirma que ainda continua no PT e aguardando o recurso encaminhado
em 29 de julho ao Diretório Nacional do partido.
Disse que considera a expulsão abusiva, com base nos documentos assinados por
seus próprios companheiros, que demonstram a tentativa de chantagem, de cercear
seu livre arbítrio, exigindo sua renúncia da Comissão Processante e depois sua exclusão do sorteio para formação de uma nova.
O prazo para ter seu recurso julgado pelo PT Nacional é de 90 dias a contar da data
de ingresso e ele acredita na absolvição. O vereador petista não disse, mas se quiser
concorrer na próxima eleição, precisará de uma decisão no final de setembro e, se não
a tiver, terá que procurar outra sigla.
Ele assegura que não quer sair. Se fosse essa sua intenção, diz que não teria recorrido da expulsão em duas instâncias.
– Acredito no governador Tarso, com quem já tive a oportunidade de trabalhar, por
sua capacidade de dialogar com a sociedade e por sua capacidade de articulação política.
Também acredito no projeto nacional do partido, que tem promovido a ascensão
social da população – externou. Perguntado sobre se o PT da Aldeia também agia na
mesma linha, silenciou.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Três projetos do RS receberão auxílio do Fundo Brasil de Direitos Humanos
As iniciativas foram selecionadas pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos, uma fundação privada que capta recursos para organizações não-governamentais e de indivíduos. No país, foram aprovadas 33 das 976 propostas encaminhadas distribuídas em 18 Estados. O valor total repassado é de R$ 793,3 mil.
Entre os selecionados no Rio Grande do Sul está o projeto "Comitê Popular da Copa: uma iniciativa cidadã para construir uma Copa que respeite os direitos de todos", da Associação Ação Solidária Madre Cristina. O objetivo desta iniciativa é monitorar as violações dos Direitos Humanos nas comunidades, produzir informações para denunciar os impactos sociais, ambientais, urbanísticos e econômicos das obras da Copa do MUndo em Porto Alegre.
Outra iniciativa contemplada é o "Amar e mais amar: pelo acesso à Justiça para adolescentes em situação de vulnerabilidade", da Associação de Mães e Amigos de Crianças e Adolescentes em Risco (Amar), que visa contribuir para a ampliação do acesso à Justiça dos familiares e dos adolescentes internados em unidades da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase).
O terceiro projeto no Estado a receber financiamento é a "Capacitação em saúde, direitos humanos e protagonismo social de lideranças religiosas do núcleo Rio Grande do Sul da Renafrosaúde - Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde", da Ilê Asé Iyemonjá Omi Olodô. Esta iniciativa tem como fim a capacitação de lideranças religiosas para atuar junto às comunidades contra a intolerância religiosa, racismo institucional e garantia de direitos, combatendo as desigualidades no serviço público dos religiosos de matriz africana.
Os demais projetos selecionados têm como objetivo defender e promover os direitos de povos indígenas, de comunidades tradicionais e quilombolas, do público LGBT, das mulheres — em especial das afrodescendentes, de trabalhadoras domésticas e daquelas em situação de prostituição —, de defensores de direitos humanos vítimas de violência, entre outros.
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terça-feira, 16 de agosto de 2011
Vereador Marcio Souza apresenta projeto de lei que beneficia servidoras da Câmara
Os seis primeiros meses de vida de um bebê são os mais importantes para a garantia do desenvolvimento pleno e saudável de uma criança. O aumento do período que a mãe fica com seu filho, fortalece os vínculos emocionais e traz benefícios incontestáveis, do ponto de vista da saúde pública.
Em 2010, o presidente Lula sancionou a lei que amplia de quatro para seis meses a licença-maternidade. No setor público, a lei é apenas autorizativa e, na iniciativa privada, facultativa. Em todo o país, governos estaduais e muitas prefeituras já estão concedendo a licença de seis meses para as funcionárias. Em Gravataí, as funcionárias públicas da Prefeitura Municipal já gozam deste benefício. Os servidores públicos de ambas esferas de Poder são regidos pela Lei nº 681/91, que cria o Regimento Jurídico Único, mas para as servidoras da Câmara de Vereadores poderem ter este direito garantido dependem da criação de lei específica, já que a Lei Municipal nº 2.861/2008 contempla somente as servidoras gestantes do Executivo Municipal.
Por esse motivo o Vereador Marcio Souza protocolou, nesta terça-feira, 16/08, Projeto de Lei que tem como finalidade igualar os direitos das servidoras públicas da Câmara Municipal de Vereadores, às servidoras do Executivo Municipal, no que diz respeito a Licença Maternidade. O Projeto de Lei Municipal contempla a orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Proteja seu Filho do Bullying!
Se seu filho(a), apresenta alguns dos sinais descritos abaixo, pode ser que ele(a) esteja sendo VÍTIMA de Bullying:
* Demonstra falta de vontade de ir à escola.
* Sente-se mal perto da hora de sair de casa.
* Pede para trocar de escola.
* Revela medo de ir ou voltar da escola.
* Pede sempre para ser levado à escola.
* Muda frequentemente o trajeto entre a casa e a escola.
* Apresenta baixo rendimento escolar.
* Volta da escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.
* Chega muitas vezes em casa com machucados inexplicáveis.
* Torna-se uma pessoa fechada, arredia.
* Parece angustiado, ansioso, deprimido.
* Apresenta manifestações de baixa auto-estima.
* Tem pesadelos frequentes, chegando a gritar “socorro” ou “me deixa” durante o sono.
* “Perde”, repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.
* Pede sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.
* Evita falar sobre o que está acontecendo, ou dá desculpas pouco convincentes para tudo.
* Tenta ou comete suicídio.
COMO AJUDAR SEU FILHO(A)
- Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele
confirme sua suspeita, procure o professor e/ou a direção
da escola para ajudarem a solucionar o problema.
- Não exija dele aquilo que ele não se sinta capaz de realizar!
- Não o culpe pelo que está acontecendo!
- Elogie sua atitude de relatar o que o está atormentando!
Agressores precisam de vítimas. E quem são as vítimas?
Geralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis, por possuírem algumas dessas características específicas.
Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser responsabilizado por ser diferente! Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir. Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e confrontar suas idéias com a de outros jovens.
Se você for informado de que seu(sua) filho(a) é um(a) AGRESSOR(A), converse com ele(a) e:
Saiba que ele(a) está precisando de ajuda.
Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.
Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele(a). Mostre que a violência deve ser sempre evitada.
Não o(a) agrida, nem o(a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.
Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o(a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.
Converse com ele(a): procure saber porque ele(a) está agindo assim e o que pode ser feito para ajudá-lo(a).
Garanta a ele(a) que você quer ajudá-lo(a) e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.
Tente identificar algum problema atual que possa estar desen-cadeando esse tipo de compor-tamento. Nesse caso, ajude-o(a) a sair disso.
Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo(a) a compreender a situação.
Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo(a) a controlar seu comportamento.
Procure auxiliá-lo(a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.
Encoraje-o(a) a pedir desculpas ao colega que ele(a) agrediu, seja pessoalmente ou por carta.
Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele(a) se destaque e que venha a melhorar sua auto-estima.
Procure criar situações em que ele(a) possa se sair bem, elogiando-o(a) sempre que isso ocorrer
Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying.
Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.
Gostam de experimentar a sensação de poder.
Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento.
Sentem-se inseguras e inadequadas.
Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.
Já foram vítimas de algum tipo de abuso, ou agressões físicas.
São freqüentemente humilhadas pelos adultos.
Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.
Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição.
Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper
esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.
Quando a agressividade passa a ser Bullying?
A família deve saber que é comum as crianças passarem por situações na vida, em que se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Fatos como o nascimento de um novo bebê, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo, podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa “tempestade” aos poucos vai passando e volta a “calmaria”.
Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente, parecendo estar sempre provocando situações de briga.
Então pais, observem a gravidade de agressões frequentes, tanto às VÍTIMAS, quanto ao AGRESSOR que ao passar dos anos pode se tornar alheio à sociedade, com padrões de comportamento inaceitáveis.
Então, além de cuidar das vítimas, é importante ter em vista o que será que pode estar mantendo esses comportamentos agressivos.
Vamos pensar da seguinte maneira: se uma pessoa só recebe atenção quando se engaja em comportamentos agressivos, talvez, para ela, pode parecer que somente será reconhecida se agir dessa forma.
Não faz sentido? Tendo isso em vista, muitas vezes, somos nós, os adultos, que contribuímos para que esses comportamentos se mantenham. Então, preste atenção no que você está valorizando em seu filho(a).
Seu filho(a) também pode estar sofrendo ou vivenciando o bullying sem estar agredindo ou sendo agredido, sendo apenas um Espectador.
Os ESPECTADORES são alunos que adotam a “lei do silêncio”. Testemunham a tudo, mas não tomam partido, nem saem em defesa do agredido por medo de serem a próxima vítima. Também nesse grupo, estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas manifestam apoio ao agressor.
Os espectadores também são responsáveis por este “círculo vicioso”, pois são a “platéia” desta triste história e suas atitudes incentivam a continuidade do bullying.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
BULLYING - CONSELHOS AOS PAIS
o Demonstrar falta de vontade de ir à escola.
o Sentir-se mal perto da hora de sair de casa.
o Pedir para trocar de escola.
o Revelar medo de ir ou voltar da escola.
o Pedir sempre para ser levado à escola.
o Mudar freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola.
o Apresentar baixo rendimento escolar.
o Voltar da escola, repetidamente, com roupas ou livros rasgados.
o Chegar muitas vezes em casa com machucados inexplicáveis.
o Tornar-se uma pessoa fechada, arredia.
o Parecer angustiado, ansioso, deprimido.
o Apresentar manifestações de baixa auto-estima.
o Ter pesadelos freqüentes, chegando a gritar "socorro" ou "me deixa" durante o sono.
o "Perder", repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.
o Pedir sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.
o Evitar falar sobre o que está acontecendo, ou dar desculpas pouco convincentes para tudo.
o Tentar ou cometer suicídio.
Se seu filho (filha), apresenta alguns dos sinais descritos acima, pode ser que ele (ela) esteja sendo alvo de Bullying.
Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele confirme sua suspeita, procure o professor e/ou a direção da escola para ajudarem a solucionar o problema.
Não exija dele o que ele não se sinta capaz de realizar!
Não o culpe pelo que está acontecendo!
Elogie sua atitude de relatar o que o está atormentando!
Quando a agressividade passa a ser Bullying?
É comum que as crianças passem por situações na vida, em que se sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Assim, o nascimento de um novo bebê na família, a separação dos pais ou a perda de algum parente próximo podem ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa "tempestade" aos poucos vai passando e volta a "calmaria".
Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente. Parecem estar sempre provocando situações de briga.
Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying.
· Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.
· Gostam de experimentar a sensação de poder.
· Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento.
· Sentem-se inseguras e inadequadas.
· Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.
· Já foram vítimas de algum tipo de abuso.
· São freqüentemente humilhadas pelos adultos.
· Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.
Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição. Torna-se urgente dar assistência a elas, para que se possa interromper esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.
Agressores precisam de vítimas. E quem são as vítimas?
Geralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis ao Bullying, por possuírem algumas dessas características específicas.
Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser responsabilizado por ser diferente!...
Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir.
Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e confrontar suas idéias com a de outros jovens.
Aos pais
Se você for informado de que seu(sua) filho(a) é um(a) autor(a) de Bullying, converse com ele(a) e:
· Saiba que ele(a) está precisando de ajuda.
· Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.
· Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele(a). Mostre que a violência deve ser sempre evitada.
· Não o(a) agrida, nem o(a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.
· Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o(a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.
· Converse com ele(a): procure saber porque ele(a) está agindo assim e o que poderia ser feito para ajudá-lo(a).
· Garanta a ele(a) que você quer ajudá-lo(a) e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.
· Tente identificar algum problema atual que possa estar desencadeando esse tipo de comportamento. Nesse caso, ajude-o(a) a sair disso.
· Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo(a) a compreender a situação.
· Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo(a) a controlar seu comportamento.
· Procure auxiliá-lo(a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.
· Encoraje-o(a) a pedir desculpas ao colega que ele(a) agrediu, seja pessoalmente ou por carta.
· Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele(a) se destaque e que venha a melhorar sua auto-estima.
· Procure criar situações em que ele(a) possa se sair bem, elogiando-o(a) sempre que isso ocorrer.
Campanha "Bullying não é brincadeira" - Palestra para pais
A Campanha "Bullying não é brincadeira, violência escolar não tem graça" continua no 2º semestre. Nossa primeira palestra será realizada neste sábado, dia 13 de agosto, para pais dos alunos da Escola Municipal Monteiro Lobato. O engajamento dos pais nesta campanha, é fundamental para a proteção de seus filhos e para o combate da violência escolar.
EM CASA FIQUE DE OLHO - os pais precisam estar atentos se seu filho apresenta alguns comportamentos como:
O AGRESSOR
- Regressa da escola com as roupas amarrotadas e com ar de superioridade;
- Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com pais e irmãos, chegando a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física;
- É habilidoso para sair-se bem em “situações difíceis”;
- Exterioriza ou tenta exteriorizar sua autoridade sobre alguém;
- Porta objetos ou dinheiro sem justificar sua origem.
A VÍTIMA
- Apresenta, com freqüência, dores de cabeça, pouco apetite, dor de estômago, tonturas, sobretudo de manhã;
- Muda o humor de maneira inesperada, apresentando explosões de irritação;
- Regressa da escola com as roupas rasgada ou sujas e com o material escolar danificado;
- Desleixo gradual nas tarefas escolares;
- Apresenta aspecto contrariado, triste deprimido, aflito ou infeliz;
- Apresenta contusões, feridas, cortes, arranhões ou estragos na roupa;
- Apresenta desculpas para faltar às aulas;
- Raramente possui amigos, ou se possui, são poucos os que compartilham seu tempo livre;
- Pede dinheiro extra à família ou furta;
- Apresenta gastos altos na cantina da escola.
É importante também incentivar seu filho a não ser um espectador!
Os Espectadores são alunos que adotam a “lei do silêncio”. Testemunham a tudo, mas não tomam partido, nem saem em defesa do agredido por medo de serem a próxima vítima.
Também nesse grupo estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas manifestam apoio ao agressor.
Os espectadores também são responsáveis por este “círculo vicioso”, pois são a “platéia” desta triste história!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
GRIPE A EM GRAVATAÍ
Em plenário, já havia alertado sobre o problema.
Mesmo assim, aqui em Gravataí, pouco tem sido feito.
Por isso, fique atento, previna-se contra o virus H1N1:
- Lave bem e com frequência as mãos com água e sabão;
- Evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar;
- Fazer o uso do álcool gel sempre com as mãos secas;
- Evitar o contato com bebedouros públicos;
- Prefira serviços de alimentação arejados e sem aglomeração de pessoas.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Bullying: Entrevista feita pela repórter Mariana Verdelho com o renomado professor e educador Rubem Alves.
Qual sua opinião sobre a violência no ambiente escolar?
Rubem Alves - A violência é generalizada. O interessante é que, em todas as instituições, onde há um grupo com poder absoluto, a violência aparece. Pode ser partido político, convento, associação de prostitutas… Qualquer organização, se tiver monopólio, a violência aparece. E no caso das escolas, não só as crianças sofrem, mas os professores também sofrem muito. Embora eles não saibam, eles são os culpados involuntariamente. Os professores estão envolvidos demais naquilo que eles chamam de “grade curricular”. Aliás, já brinquei que esse termo foi inventado por carcereiro desempregado… Os professores estão “engradados” naquilo e os alunos também. Porém, os alunos não têm interesse. Será que um adolescente de 14 anos, da periferia, vai se interessar por análise sintática? O que tem a ver com a vida dele? Os alunos, quando envolvidos em coisas que fazem sentido para eles, são extraordinários. Eles querem fazer alguma coisa que dê sentido, que envolva ação. Ficar sentado na cadeira o dia inteiro é contrário à psicologia das crianças e dos adolescentes.
Então a escola tem culpa?
Rubem Alves - Na escola você pensa português. Toca campainha. Pensa matemática. Toca campainha. Pensa história… Isso é uma violência com cabeça da gente. A cabeça não funciona assim. Você não pode dizer para cabeça “pense isso, pense aquilo”. Obrigar a pensar… Imagina um problema de matemática… Você está lá e aí toca campainha. Você tem que parar de pensar na matemática e tem que pensar outra coisa. A organização da escola é muito parecida com organização de fábrica: todas as crianças são iguais, tem interesses iguais, aprendem as mesmas coisas, no mesmo tempo, mesma velocidade… Só que aí você vê um problema sério: a integração das crianças. Não gosto de eufemismos como “portador de deficiência”. Esse negócio de “portador”… Quer dizer que eu não sou deficiente, a minha deficiência eu carrego numa bolsinha pendurada no meu dedo? É deficiente mesmo. Aquele que não tem uma perna, que tem o QI baixo… E você colocar uma criança com deficiência junto com outras é mesma coisa que colocar um corredor com uma perna só no meio de outros que tem 2 pernas. Ele não tem jeito de acompanhar os outros e isso cria um problema sério. Mas a escola não prevê isso. Quer dizer, a questão de integrar não é só botar lá dentro. A forma que a escola funciona não é uma forma que possibilita a aprendizagem de uma criança e de um adolescente deficiente.
Quando você inclui é que surge a gozação?
Rubem Alves - Surge aquela coisa terrível que é chamada bullying. Não existe expressão em português para isso. Bullying em inglês é o valentão. Aquele que tem prazer vendo o sofrimento dos outros. Não é aquela briga normal – porque briga na escola é normal. O bullying é uma coisa sistemática. Todo dia tem uma tortura. Pode ser física, como em casos dolorosos que envolvem a vida das pessoas, ou então a simples caçoada. Os professores são vítimas também. Para resolver este problema ele precisa ser um professor especial. Não é o durão, não. É o que desperta admiração dos alunos.
E estes professores estão em falta?
Rubem Alves - Completamente em falta. Os professores entram em briga com alunos e não sabem o que fazer. Ontem, eu estava conversando com uma professora sobre uma experiência que ela está tendo numa escola… Existem professores que praticamente apanham dos alunos porque faltam-lhes qualidade. Professor tem que ter qualidade e isto nasce com ele. Não é qualquer um que pode ser professor. Tem que ter carisma para estabelecer contato com os alunos.
Onde começa a violência?
Rubem Alves - Em casa. Há pais e mães que são extremamente violentos. Freud se preocupava com isso. Qual será o futuro da civilização com essa força da violência? Ele dizia que as duas grandes forças que movem a civilização são Eros (amor) e Tanatus (morte). Ele não sabia explicar por que as pessoas se enamoram com a morte. Por que tem prazer em ver o outro sofrer… Parece que os animais não têm este prazer. Os animais comem uns aos outros, mas não pelo prazer. Matam porque precisam para comer. Os seres humanos não matam para comer. É por prazer. Para afirmar sua potência. Agora, como é que você vai resolver esse assunto? Eu não sei. Acredito muito na figura dos professores.
Essa violência na escola é mais recente ou sempre existiu?
Rubem Alves - Para lhe dizer a verdade, eu não sei como era a violência entre alunos. Eu sei é que os professores, a escola antiga, eram muito violentos. Eu me lembro de um tio que descrevia a experiência dele… Os alunos que não sabiam as respostas, o professor pegava rapé, fazia cheirar e levava para palmatória. A escola era violenta, alunos eram vítimas, tinham medo. Isso de prestar atenção no aluno é coisa nova. O que se adotou no passado foi a violência, a ameaça como artifício pedagógico para os alunos aprenderem melhor.
Este método não funcionaria mais hoje?
Rubem Alves - Hoje, professores têm medo dos alunos. Então, não se atrevem a usar violência. Hoje, não é mais violência com régua, mas com a nota. Professor tem poder de dar a nota. Eu só sei de uma coisa: retaliação e ameaça não resolvem.
E como acontece a violência hoje?
Rubem Alves - Há líderes de vários tipos. Há o do bullying, que congrega o grupo dele, mas há outros líderes capazes de juntar alunos para fazer coisas. O professor deve ter sensibilidade para descobrir lideranças e trabalhar com elas questões importantes. Se der questões, os alunos colaboram. Eu tenho uma filha adotiva que está com 9 anos de idade. Mas desde os 7 anos, ela se queixa de um movimento natural das meninas de segregar umas às outras. Há um jogo permanente entre elas. Algumas são mais charmosas, as outras querem ficar com elas durante o recreio. Então elas escolhem quais vão ser as companheiras no recreio e exclui as outras. É um jogo muito perverso e ninguém precisa ensinar a elas como fazer esse jogo de perversidade. Elas aprendem não sei como. Só que ela sofre com isso. Um dia ela estava chorando porque uma das coleguinhas a recusou como companheira na hora do recreio… O que faz as pessoas serem assim? Não tenho a menor idéia, está dentro delas. Eu não sei qual é a maldade que existe no coração humano que faz com que ele tenha prazer em diminuir o outro. Talvez diminuindo outra pessoa ele tenha a sensação de que é maior…
Como foi a sua experiência na escola?
Rubem Alves - Sabe, eu sofri demais na escola. Eu fui muito objeto de discriminação porque eu morava em Minas Gerais e era um caipira. Lá na roça eu nem usava sapato. Mudei para o RJ e cheguei vendo os cariocas falando chiado e eu falando com sotaque caipira. Nunca tive um amigo. Nunca fui à casa de ninguém. Foi uma experiência de solidão total porque era a maneira que eu tinha de escapar, pois eu era diferente… As crianças não querem ser diferentes. O adolescente usa a moda, a grife. Todos têm que ser iguais… Sabe de onde vem a maldade? Na roça a gente aprende. Nos galinheiros, todos estão numa boa… Mas se você traz um frango novo e põe no galinheiro ele se torna objeto da bicada dos outros até que se cansem. Aí, ele é assimilado ao grupo e deixa de ser diferente. Quando vier o próximo, todos vão bicar, inclusive aquele que foi bicado um dia. Não há sociologia que explique isso…
Existe falta de limites?
Rubem Alves - Sim. Os pais não sabem estabelecer limites. Então, as crianças crescem sem limites. Certa vez, havia um casal com uma criança de uns 7 anos. O menino chegou e me deu um murro. Eu olhei para o pai e para a mãe esperando que eles fizessem alguma coisa, mas eles não fizeram nada. Então, eu me ajoelhei e disse “ah, eu também gosto muito dessa brincadeira de dar murro. Vamos brincar de dar murro? Você dá um murro aqui em mim e eu dou um murro aqui em você, pode dar.” Evidentemente, ele não deu (e se ele me desse é claro que eu não ia fazer nada). Foi um jogo que eu fiz. Mas o pai tinha que ter dito para o filho alguma coisa, porém não disse. Então, ele deu permissão para o menino fazer. O que acontece é que essas pessoas crescem sem sentimento de culpa… Sentimento de culpa é uma praga, terrível, mas se você não tiver, acaba sendo criminoso. Sentimento de culpa é se sentir responsável. É a base do sentimento, da moral, e os pais precisam desenvolver o sentimento saudável de culpa para as crianças desenvolverem consciência. A consciência é uma gotinha de culpa dentro de mim que diz assim “você não pode fazer isso. Se você fizer isso, você cria um sofrimento para outras pessoas”.
Qual deveria ser o papel da escola?
Rubem Alves - A coisa mais importante na escola – quem disse isso foi Roland Bart – é a “maternagem”… É assim… A mãe está na sala fazendo alguma coisa, trabalhando, lendo, fazendo tricô e a criança solta. A criança vem e sai. A mãe brinca um pouco… O importante é o espaço de liberdade e ausência de medo criado em torno da mãe. É uma presença que garante que espaço pode ser explorado porque está protegido. Agora, a escola ensina tanta coisa que não tem o menor sentido. Por exemplo: eu sei resolver a equação “–b+acnjhgzigfs”, mas não tenho a menor ideia para que serve… As crianças sabem para que serve o dígrafo? O menino me escreveu dizendo que a professora mandou grifar os dígrafos dos meus livros… O que é isso??? Eu não sei o que é dígrafo! O que eu vou fazer com dígrafo? Quem inventou isso? É irracional. Por isso que a criança pergunta “por que tenho que aprender isso?” E a gente não tem resposta… Se a resposta fosse “porque isso vai ajudar naquilo” a criança entenderia. As escolas precisariam ficar mais inteligentes. Já falei para os pais que, em vez de dar presente, comprem uma caixa de ferramentas. Isto é laboratório de física mecânica e a criança adora mexer!
Os pais mimam os filhos com coisas?
Rubem Alves - Sim, uma forma de se livrar do filho é mimá-lo. Você dá o objeto… Internet é importante, mas também pode ser uma forma de se livrar do filho. A relação do pai, aquela tão boa de ir com filho para cama e contar história. Não importa a história, mas sim a relação… Hoje, os pais tendem a terceirizar a educação. Você não faz a coisa, mas paga alguém para fazer. Você não educa, mas se sente bem porque paga escola cara. Ao fazer isso, não há mais relação. Há um problema porque os pais não sabem o que é educação. Acham que educar é fazer passar no vestibular…
O senhor escreveu um livro…
Rubem Alves - Escrevi um livro sobre a Escola da Ponte em Portugal, uma escola fantástica. Não tem professor, não tem aula. Uma menina de 9 anos me mostrou a escola… Lá não tem turma, nem campainha, nem prova, nem nota. E como eles aprendem? Eles organizam grupos de 6 pessoas em torno de um tema com ajuda de um professor assessor. Estabelecem um prazo e depois avaliam o que aprenderam. Escola é oficina, onde as pessoas têm interesses e fazem pesquisa. O professor tem que ser companheiro de investigação, ensinar a fazer pesquisa. A escola precisa ser entendida de um jeito diferente. O professor precisa aceitar que não tem responsabilidade de dar só a matéria. Ele tem que ser meio pai e mãe do aluno. A responsabilidade tem que ser na rua também. Ele tem que cuidar do aluno. A missão é mais do que ensinar, é cuidar dos seus alunos. Os professores precisam pensar… Dar atenção especial para determinado aluno para ele se sentir valorizado de alguma maneira… Mas, infelizmente, há uma tendência humana de se afirmar diminuindo as outras pessoas. Isso acontece demais na escola e o professor tem que estar de olhos atentos. O professor tem que proteger o aluno. Os professores não gostam que eu diga isso, mas a escola tem que estabelecer relações: aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Conviver é a coisa mais importante na formação do caráter e na formação da sociedade. Podemos viver com pouco conhecimento, mas não sem conviver. E a escola é espaço para isto. E os professores, os grandes mestres neste jogo.