As medidas duras (CPI da falta d'água apresentada pelo Vereador e o Decreto de Estado de Calamidade em Gravataí, sugerida pelo vereador Marcio Souza), em relação ao descaso da CORSAN para com a população de Gravataí, começou a ter consequências na manhã da última quinta-feira, dia 02 de janeiro de 2014, pois a CPI pode indicar o rompimento do contrato e ajuizar ações públicas contra os dirigentes da Estatal, responsabilizando-os pelo descumprimento do contrato. O prefeito Marco Alba realizou reunião, na sede da Prefeitura de Gravataí, com o Presidente da CORSAN e a diretoria técnica da autarquia mais o Presidente da Agência Estadual de Regulação do Serviço Público do Rio Grande do Sul (AGERGS), para tratarem da constante falta de água na Cidade, onde formou-se o Comitê Especial de acompanhamento permanente das ações da CORSAN na Cidade. A partir desta reunião, será abatido em 50% a taxa básica de água, para aqueles que ficaram com a falta dela, também foi definindo um cronograma de acompanhamento e gerenciamento, estabelecendo prazos e metas a serem cumpridas. O diretor-presidente da Corsan, Tarcísio Zimmermann, afirma que a implantação de uma nova adutora e o aumento da potência da já existente, irá ampliar em 90% a produção de água tratada até o mês de março. Além destas providências mais imediatas, a CORSAN já contratou uma empresa que fará todo o estudo técnico para a execução de obras estruturais em médio e longo prazo que garantirão as reservas de água em caso de estiagem. O Comitê terá a missão de discutir, buscar consenso e acompanhar a efetividade e a eficácia de todos os investimentos, da programação operacional, dos prazos e obras de manutenção dos sistemas de água e esgotos de Gravataí. "Mas eu vou acompanhar todo este processo até que tudo esteja resolvido, pois são mais de dez anos que essa lenga lenga existe e eu irei até as últimas consequências, sem dar trégua a eles, em defesa de minha população"! - disse o vereador Marcio Souza
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